Antes de querer uma mulher para chamar de sua, você precisa saber quem você é e como fazer para chegar até ela.
Com a ajuda da linguagem corporal, você identifica seu perfil e como devem ser ambiente e perfil de mulheres para partir pra cima!
Queridos leitores, já vimos aqui como é bom ter um relacionamento e também o quê fazer para não morrermos encalhados. Hoje é hora de partirmos para o mastering da conquista, iremos dar um passo adiante para nos tornarmos alguém melhor, um indivíduo que terá a certeza de que seu sucesso é algo “quase que fácil”.
Desde que surgiu o chamado coach, uma espécie de orientador ou guia para assuntos como negócios, aparência pessoal, carreira etc, trataram de colocá-lo tanto no campo afetivo. Este é o tema dessa coluna, o Love coach chamado Joshua Pellicer, o criador do Tao Of Badass, em uma livre tradução, o “Tao do Fodão”. Não há material oficial em português, muito menos vídeos no Youtube com legenda, talvez encontrem pelo Google uma ou outra tradução feita por uma boa alma, faço essa ressalva porque trarei para vocês as minhas impressões a respeito do assunto, digamos, em uma tradução própria feita direto da fonte.
Tao é um conceito metafísico chinês criado pelo filósofo Lao Tzu (ou Lao Tsé, dependendo da tradução). Muito resumidamente, o Tao seria o caminho, no aspecto filosófico chinês, para a virtude, para a plenitude da vida (Tao Te Ching). Joshua Pellicer se apropria deste conceito e cria o caminho para qualquer homem conquistar qualquer mulher através de linguagem corporal,sexy trigers, enumeração do que não se deve fazer (jamais!), em outras palavras, fazer da conquista algo fácil, e meu amigo, ele realmente o faz!
O objetivo não é enganar ou ludibriar a ala feminina, mas sim fazer com que o “incompetente” se torne “competente”. Como a obra é extensa, me limitarei a uma inovação encontrada pelo próprio Joshua em seus estudos de psicologia e linguagem corporal. Esta inovação é a identificação dos estilos de conquista masculinos. Para sabermos nossos pontos fortes e fracos, e descobrirmos qual estilo deverá ser “treinado”. Vamos lá?
Inicialmente é necessário encaixar a sua personalidade em duas categorias: 1) Persever (perseverado); 2) Judger (julgador). O primeiro pode ser considerado uma pessoa mais aberta com seus horários, rotinas e manias, enquanto o julgador é mais controlador, pontual, prefere ambientes confortáveis ao invés de ambientes novos ou desafiadores.
Feito isto, devemos enquadrar nossa personalidade em dois tipos de percepção da realidade, o “samest”, que vê as mulheres como seres iguais (“todas são mulheres”), ou seja, não as vê em suas peculiaridades, e os chamados “difference people”, aqueles que enxergam as mulheres como seres distintos, únicos. No Youtube, Pellicer faz um pequeno teste para fazer tal diagnóstico. Ele coloca dois objetos similares e pede que você anote o que vier em mente na comparação dos objetos. Se a pessoa se concentra em características similares, parecidas, ela é um “samest”, se o foco está nas diferenças, o homem é um “difference”.
Imaginem agora um plano cartesiano. Na extremidade horizontal, coloque à esquerda um “P” para os perseverantes, à direita um “J” para os julgadores. A linha vertical cruzará a horizontal (quase como uma cruz), no topo escrevam um “D” para caracterizar aqueles que consideram os indivíduos como sendo únicos, no fim, embaixo, um “S” para ilustrar aqueles que, em um primeiro momento, não ligam para as peculiaridades das pessoas, as consideram gênero.
Nota-se que foram formados quatro quadrantes: P+D; J+D; P+S; J+S. Cada quadrante representa um estilo de flerte, de conquista, e em qual ambiente ela irá acontecer de forma mais eficiente com relação à personalidade do homem. Os homens podem ser bons em todos, em um somente, em dois, não é algo categórico, mas em algum desses quadrantes haverá a classificação em que o rapaz é expert (super skill), aquele quadrante que representar a sua personalidade é seu ponto forte. Partindo daí, o homem saberá seus pontos fracos e fortes, o que facilitará o trabalho com o “músculo” necessário para a conquista acontecer.
A combinação “P+D” (persever + difference) criará o chamado “super learners”, indivíduos que aprendem rápido o ambiente em que estão e não têm necessidade de se sentir confortáveis com o local, pois se adaptam mais facilmente, o nível de êxito em bares e boates é possivelmente alto. Ele vê a mulher que quer e vai até ela!
O quadrante “P+S” (persever + samest) resultará no que chama o autor de “high framed skilled”, ou “number skilled”. São aqueles indivíduos que, além de perseverantes, não distinguem as mulheres como indivíduos únicos, portanto, pouco importa qual mulher ele conquistará, o importante para ele é o número, ele irá conversar com todas, para aí sim, escolher uma, ou mais de uma. São indivíduos que tentarão maior número possível de conquistas, pouco importando erros, falhas, ele tentará sempre. São homens que possuem facilidade para conversar com qualquer tipo de pessoa.
No quarto oposto temos a combinação “D+J” (difference + judger), são considerados homens com maior facilidade de se conectarem com a outra pessoa, pois além do seu caráter julgador, seleto, eles vêem as mulheres como únicas, diferentes entre si, são os “super conectors”. Cada relação que terá somente poderá acontecer com aquela determinada pessoa, o que tornaria o fim do namoro algo difícil de lidar, uma vez que ela é única e forte.
Por fim, temos o quadrante “J+S” (judger + samer), este indivíduo possui a necessidade de atuar em um ambiente em que se sinta confortável. O homem “super framer” cria um ambiente em que ele é o “rei”, o “manda-chuva” do pedaço, e traz as mulheres que deseja para esse ambiente. Estilo típico do conquistador on-line.

*Pedro Augusto, também conhecido como Zé. Não será contado o porquê. Advogado, já que foi aprovado em Direito primeiro do que em outros cursos. Acredita ser especialista em Direito Tributário. Associado da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Com o ego do tamanho do planeta terra não sabe viver sozinho, virou escritor e gosta de espalhar a verdade sobre todas as coisas, ainda que sejam as suas próprias verdades.