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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dilma critica propostas de despesas sem indicação da fonte do recurso

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A presidente Dilma Rousseff em evento em Varginha/MG nesta quarta-feira (7) (Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência)
A presidente Dilma Rousseff em evento em Varginha (MG) nesta quarta-feira (7)

Presidente discursou em inauguração de campus de universidade em MG.
'O pessoal quer aumentar gasto, mas não diz de onde sai o dinheiro', disse.


A presidente Dilma Rousseff criticou nesta quarta-feira (7), durante discurso em Varginha (MG), as demandas por aumento de despesas públicas que não apontam a fonte dos recursos.
Em reunião com líderes governistas do Senado na última segunda, Dilma disse aos senadores que não poderia apoiar o projeto do passe livre no transporte coletivo, que tramita no Congresso, devido à ausência de contrapartida para financiar a medida, segundo relato do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Nesta quarta, a Câmara dos Deputados deve votar o projeto do Orçamento impositivo, que prevê a liberação obrigatória pelo governo da parcela da peça orçamentária elaborada com base nas emendas parlamentares apresentadas por deputados e senadores. O governo é contra a proposta.
"No Brasil, acontece uma coisa engraçada. O pessoal quer aumentar o gasto, mas não diz de onde sai o dinheiro", afirmou a presidente a uma plateia de estudantes durante cerimônia de inauguração do campus avançado da Universidade Federal de Alfenas – ela também anunciou medidas para o setor cafeeiro.
Dilma também afirmou que, para o Brasil ser “uma grande nação” é preciso, "sobretudo, mudarmos a educação". 
A presidente voltou a defender a destinação para a educação dos recursos provenientes dos royalties do petróleo.
“É por isso que nós defendemos que os royalties do petróleo sejam usados para a educação, porque é uma riqueza finita. A única riqueza que não sofre turbulência é a que a gente carrega com a gente, a educação. Essa é a forma pela qual um país vira uma grande nação", declarou.
Para a presidente, "uma nação não é grande porque sua população é grande. Nós só poderemos ser uma nação desenvolvida não só se o PIB crescer, mas também e, sobretudo, se mudarmos radicalmente a qualidade da educação prestada aos jovens e crianças deste país e também aos adultos, porque adulto não pode parar de estudar".
Manifestações
Dilma afirmou que, nas manifestações de rua pelo país, as pessoas demonstraram que querem "ir para a frente” e, diferentemente do que ocorre na Europa, os manifestantes, segundo ela, não protestam contra o desemprego, mas sim para continuar “os avanços dos últimos dez anos”.
“Nós vimos, por exemplo, nesse mês de junho que passou, manifestações no Brasil. Nós vimos as pessoas pedindo mais, não vimos pessoas querendo voltar pra trás, nós vimos elas querendo ir para a frente. Tem uma característica importante em tudo isso: no Brasil, nós nos últimos dez anos, passamos por grande transformação”, disse.
De acordo com a presidente, o Brasíl não é um país que luta por "direitos perdidos". "Aqui se luta por mais direitos. Na Europa, se luta contra desemprego e por direitos perdidos. Em outros países, se luta por democracia. Aqui, nós lutamos para ampliar e fazer avançar conquistas que tivemos nos últimos dez anos”, declarou.
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