Soldado Moisés Pozzobon afirma que o homem de 32 anos tem registros de surtos psicóticos e condena malandragem de suposto traficante
Embora tenha apenas quatro anos de carreira, o soldado Moisés Pozzobon, do batalhão da Brigada Militar de Araricá, no Vale do Sinos, pode contar uma história que nem mesmo os mais experientes imaginariam que poderia ocorrer: um usuário de cocaína comprou uma bucha de 25 gramas da droga, mas ela continha apenas farinha. Na negociação, ofereceu um aparelho de som de R$ 2 mil para o suposto traficante. Se sentindo lesado, o homem de 32 anos – com um histórico de problemas psiquiátricos e registros na polícia em virtude de surtos psicóticos – prestou queixa à polícia alegando buscar seus “direitos de consumidor”. O vendedor de 20 anos de idade já havia até instalado o aparelho em sua residência quando a polícia fez a busca. Confira:
Zero Hora - Já tinha visto algo semelhante na sua carreira?
Moisés Pozzobon - Nunca. Estou há quatro anos na corporação e conversei com colegas que já tem 25 anos de casa. Me disseram que nunca viram nada igual.
ZH - Por que você registrou a ocorrência?
Pozzobon - Porque é dever da polícia apoiar o cidadão em qualquer circunstância. Mesmo que ele provavelmente tenha problemas mentais, eu não poderia me omitir de prestar ajuda ao que aconteceu com ele. Não me arrependo. Conseguimos recuperar o som dele.
ZH - Como foi a abordagem do homem? Ele estava alterado?
Pozzobon - Estava perturbado. Chegou dizendo que tinha feito uma coisa e queria falar sobre ela. Quando nos contou que tinha oferecido um aparelho de som de R$ 2 mil e tinha recebido farinha ao invés de cocaína, ele pediu que buscássemos o aparelho.
ZH - Como o usuário localizou o suposto traficante para comprar drogas?
Pozzobon - Ele soube por terceiros que esse rapaz estaria vendendo cocaína. Foi na segunda-feira, por volta das 19h, na residência do sujeito, e lá ofereceu o som em troca das 25 gramas. O rapaz foi esperto, malandro.
ZH - Ele chegou a dizer se reclamaria o aparelho de som caso tivesse recebido a cocaína?
Pozzobon - Ele disse que não. Que só procurou a polícia porque se sentiu lesado. Disse que queria buscar os direitos de consumidor dele. Percebe-se que é uma pessoa que precisa de tratamento. Ele é conhecida na cidade por ser usuário de cocaína. É uma pena.
ZH - O que o vendedor alegou?
Pozzobon - Quando fizemos a busca na casa dele, o aparelho de som já estava até instalado. Ele pensou que o usuário não conseguiria diferenciar a farinha da cocaína. Não achou também que o comprador falaria para outras pessoas sobre o ocorrido, principalmente para a polícia. Não encontramos nada na casa, após uma procura minuciosa. Somente farinha. Ele não tem ficha, nem nada. É operário em uma empresa de metais.
Zero Hora - Já tinha visto algo semelhante na sua carreira?
Moisés Pozzobon - Nunca. Estou há quatro anos na corporação e conversei com colegas que já tem 25 anos de casa. Me disseram que nunca viram nada igual.
ZH - Por que você registrou a ocorrência?
Pozzobon - Porque é dever da polícia apoiar o cidadão em qualquer circunstância. Mesmo que ele provavelmente tenha problemas mentais, eu não poderia me omitir de prestar ajuda ao que aconteceu com ele. Não me arrependo. Conseguimos recuperar o som dele.
ZH - Como foi a abordagem do homem? Ele estava alterado?
Pozzobon - Estava perturbado. Chegou dizendo que tinha feito uma coisa e queria falar sobre ela. Quando nos contou que tinha oferecido um aparelho de som de R$ 2 mil e tinha recebido farinha ao invés de cocaína, ele pediu que buscássemos o aparelho.
ZH - Como o usuário localizou o suposto traficante para comprar drogas?
Pozzobon - Ele soube por terceiros que esse rapaz estaria vendendo cocaína. Foi na segunda-feira, por volta das 19h, na residência do sujeito, e lá ofereceu o som em troca das 25 gramas. O rapaz foi esperto, malandro.
ZH - Ele chegou a dizer se reclamaria o aparelho de som caso tivesse recebido a cocaína?
Pozzobon - Ele disse que não. Que só procurou a polícia porque se sentiu lesado. Disse que queria buscar os direitos de consumidor dele. Percebe-se que é uma pessoa que precisa de tratamento. Ele é conhecida na cidade por ser usuário de cocaína. É uma pena.
ZH - O que o vendedor alegou?
Pozzobon - Quando fizemos a busca na casa dele, o aparelho de som já estava até instalado. Ele pensou que o usuário não conseguiria diferenciar a farinha da cocaína. Não achou também que o comprador falaria para outras pessoas sobre o ocorrido, principalmente para a polícia. Não encontramos nada na casa, após uma procura minuciosa. Somente farinha. Ele não tem ficha, nem nada. É operário em uma empresa de metais.
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Usuário negociou aparelho de som de R$ 2 mil por bucha de 25 gramas de "cocaína" |
fonte: zerohora.clicrbs.com.br