Após alguns anos de gasto desenfreado, nenhuma poupança e empréstimos consignados, o endividamento das famílias de classe C e D pode estar afetando os números da TV paga. O crescimento da base de assinantes em 2013 vem sendo bem menor que o esperado pelas operadoras. Algumas estimavam que ainda este ano o país chegaria a 20 milhões de assinantes, mas ainda está na casa dos 17 milhões.
Mesmo com essa desaceleração na base de assinantes, que nos últimos anos foi apontada como motivo da cada vez menor audiência da TV aberta, emissoras como a líder Globo não estão registrando grandes aumentos em seus índices de audiência este ano. Especialmente em horário nobre.
Depois de marcar o ápice de 26,9 pontos de média em abril, a Globo voltou a cair para a faixa dos 25,4 pontos em julho. Em janeiro, a emissora registrara o pior ibope médio dessa faixa horária de todos os tempos (23,4 pontos).
Aparentemente a classe C e D continuam mais seduzidas (e gastando) em celulares e no acesso às jovens redes sociais do que pela velha e boa TV.
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