Integrantes da Força Aérea queniana inspecionam área incendiada do aeroporto Jomo Kenyatta, em Nairóbi |
Um grande incêndio que não deixou vítimas e de causas ainda desconhecidas devastou nesta quarta-feira o aeroporto internacional de Nairóbi, o centro de tráfego aéreo mais importante do leste da África, e obrigou as linhas aéreas a anular ou desviar todos os voos.
O incêndio, que começou por volta das 5h, foi controlado às 10h (4h em Brasília).
Durante várias horas foram observadas chamas gigantescas e enormes nuvens de fumaça no aeroporto internacional Jomo Kenyatta, que serve à capital queniana.
Segundo testemunhas, áreas inteiras do aeroporto desabaram e as equipes de emergência, que foram mobilizadas rapidamente, não contavam com recursos suficientes.
A porta-voz da Cruz Vermelha, Nelly Muluka, confirmou que não houve feridos após o incêndio.
O diretor da Kenya Airways, Titus Naikuni, informou que um funcionário da companhia aérea e um passageiro, que inalaram gases tóxicos, foram hospitalizados. Todos os voos foram cancelados, mas devem ser retomados aos poucos ainda nesta quarta-feira.
Os primeiros a voltarem serão os voos domésticos de passageiros e domésticos e internacionais de cargas, ainda nesta quarta. Os mais prejudicados foram os passageiros com destinos internacionais, pois o terminal foi destruído.
Até que seja feita uma adaptação no terminal doméstico, os voos internacionais continuarão a descer no aeroporto de Mombaça, a 480 km de Nairóbi. As companhias British Airways e KLM (Holanda) também foram obrigadas a anular voos.
As causas do incêndio ainda são desconhecidas. O terminal abrigava voos domésticos, além de embarques para capitais africanas e países da Europa, da Ásia e do Oriente Médio.
Segundo as autoridades de aviação civil, mais de 6,2 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto no ano passado.